Foi preso nesta quarta-feira (14), no balneário Rio do Prata, em Japaratuba, um homem (que se diz pastor) de 46 anos, suspeito de abusar sexualmente de duas adolescentes de 13 e 16 anos. Segundo informações da polícia, o ele foi preso no balneário enquanto desfrutava de um banho de rio e bebia cerveja. No ato da prisão, ao ser abordado pelos policiais, ele se identificou com outro nome, mas não conseguiu enganar os policiais que o procuravam há mais de duas semanas.

 

As investigações da polícia iniciaram após a mãe de uma das vítimas denunciar o crime na delegacia do município. A mãe da adolescente de 16 anos disse em depoimento que o pastor ligou para ela e pediu autorização para ir a casa da família fazer uma oração pela filha porque a menina estaria sendo vítima de ‘encostos’. A senhora relatou que ao chegar em casa encontrou a filha em estado de choque. Na época, um lençol sujo foi apresentado ao DAGV como prova da consumação do ato sexual. A polícia começou a investigar o caso, que ganhou grande repercussão na imprensa.

A divulgação do crime fez com que outra menina de 13 anos procurasse o DAGV para denunciar o homem pelo mesmo crime. A vítima contou que o ele a atendeu em maio de 2010 e alegou que ela estaria sendo vítima do demônio e precisaria de uma oração para se libertar. Segundo a delegada Lara Schuster, este tipo de crime é identificado no artigo 215 do Código Penal como violação sexual mediante fraude.Diante da comprovação do crime, a prisão do suspeito foi decretada pela 11ª Vara Criminal no dia 19 de outubro de 2012.

“Tentamos cumprir o mandado várias vezes, mas ele não era mais encontrado em nenhum local de Aracaju. Em virtude disso, ele estava sendo considerado foragido”, disse a delegada Lara.

Outra delegada que investigava o crime revelou que ele costumava agir mediante fraude, chegando nas casas das adolescentes e dizendo que tinha “revelações divinas” a fazer, praticando em seguida o ato sexual.

“Ele aproveita-se da imaturidade das vítimas e da relação de confiança que mantinha com suas famílias, prometendo benefícios religiosos enganosos, o que caracterizava a fraude”, explica a delegada Mariana Diniz.

NOTA DO AUTOR: Será que também vamos ter que conviver com essa vergonha, que tanto criticamos de outras religiões? A fonte de onde retirei essa informação dizia que ele é pastor, mas eu me recuso a afirmar isso, por isso no título coloquei “que se diz Pastor”. Temos que divulgar isso aqui para que isso também sirva de orientação para todos os irmãos e porque a palavra de Deus diz: “Mas nada há encoberto que não haja de ser descoberto; nem oculto, que não haja de ser sabido. Lucas 12:2″.